sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Uma guerra urbana

Foto: www.globo.com

É assim o cotidiano de cariocas que moram próximos às favelas dominadas pelos chefões do tráfico de drogas. Policiais trocam tiros com bandidos em plena luz do dia. A população corre assustada para escapar de ser alvo de bala perdida. E os bandidos, no alto do morro, empunham suas armas provando que não temem as ações das autoridades.

Uma lástima saber que uma cidade, que em 2016 será sede dos Jogos Olímpicos, sofre com um problema que já não é de hoje. O assunto repercute na imprensa estrangeira que critica o Rio de janeiro porque não teve bons governos. E o tráfico de drogas, cada vez mais, impõe medo na sociedade. Usuário vira bandido a fim de conseguir dinheiro para comprar droga. E traficante se sente com plenos poderes de executar quem ele quiser. É Deus no céu e ele na terra. Deus, que para eles, é Fernandinho Beira-Mar. Prisioneiro que se alimenta as nossas custas e melhor do que muita gente desempregada, que luta para colocar comida na mesa da família.

A polícia já deu provas de que não tem condições de intimidar os criminosos. Está na hora de chamar as forças armadas para meter medo nesses bandidos que ameaçam a sociedade. Soldados do exército têm que subir os morros cariocas e neutralizar esses chefões do tráfico. Eles precisam começar a sentir medo e temer a justiça, que, no nosso país, infelizmente, protege-os. Só assim haverá mais condições de haver um final feliz nessa guerra que envergonha a nós brasileiros, e é motivo de críticas lá fora.

O Cristo Redentor, todo poderoso com seus braços esticados, parece impotente diante de uma situação em que a violência se alastra tão rápido como a gripe A, que já matou vários brasileiros esse ano. O nosso país está em uma guerra longe de acabar. A violência domina a sociedade, a corrupção a envenena e a justiça é uma ilusão.


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