sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os ensinamentos de Marley



Esses dias li o best-seller de John Grogan, "Marley e Eu" e confesso que me emocionei. Marley, um labrador estabanado e brincalhão, foi uma das melhores coisas que o casal John e Jenny tiveram. Adotar esse cachorro foi fundamental para que suas vidas fossem transformadas para sempre.

Marley foi adotado ainda filhote e serviu de teste para a futura maternidade de Jenny, porque o sonho do casal Grogan era ter um filho. De mascote, ele se tornou um amigo inseparável. Era um cachorro de muita energia e pouca disciplina. Causava os maiores estragos que se pode imaginar dentro de casa. Revirava o lixo, bebia água da privada, derrubava objetos, etc. Mesmo criando todos esses problemas, Marley era carinhoso e extremamente fiel. Características que fizeram dele membro da família.

Isso me faz lembrar de um cão que eu tive e que acredito hoje já ser falecido. Quando minha família não teve mais condições de criá-lo passou a uma outra que pudesse tomar conta dele. Era um cão da raça pequinês de pêlo amarelo e seu nome era Mick. Nunca vou me esquecer daquele cachorro. Ele fez parte da minha infância e muitas vezes sua manifestação de carinho tornava o meu dia mais alegre. Eu chamava-o, carinhosamente, de "Mickinho" e ele ficava todo faceiro quando ouvia esse nome. Abanava aquela cauda que mais parecia um pompom de líderes de torcida (cheerleaders) e gostava de um cafuné na cabeça a ponto de fechar os olhos de tão satisfeito com aquele momento.

Mick era um corredor nato. Muitas vezes, ele escapava da coleira e conseguia correr livremente pelo quintal. Lembro-me uma vez quando eu estava passeando de carro com minha família e quando olhamos para trás, nosso cachorro corria todo ofegante para nos alcançar. Meu pai abriu a porta da frente, agarrou-o com o braço esquerdo e o colocou dentro do carro. Aquilo foi uma prova de como Mick gostava de nós. Até hoje, sinto saudades dele.

Foram pequenos gestos como esse que Marley conquistou o amor de seus donos. E essa foi a lição que ele deixou após a sua partida. Que mesmo na maior das adversidades, seu cão jamais o abandona e é fiel a você sempre. Por isso que o cachorro, é de fato, o melhor amigo do homem.

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